A operação é inédita no mercado financeito brasileiro. Transação foi comunicada pelo Banco do Brasil na última quarta-feira (01/07)
Com informações do Metrópoles — O Banco do Brasil informou, por meio de comunicado ao mercado, uma transação inédita. Trata-se da venda de uma carteira de créditos, a maioria em perdas, a um fundo administrado pelo BTG Pactual.
O valor contábil da carteira, de acordo com o Banco do Brasil, é de R$ 2,9 bilhões e o impacto financeiro da transação será de R$ 371 milhões – o valor não considera os impostos, que serão lançados apenas no terceiro semestre de 2020.
No comunicado, o BB informa que “é a primeira vez que realiza a cessão de carteira cujo o cessionário não pertence ao seu conglomerado”.
“Esta operação é o piloto de um modelos de negócios recorrente que o Banco está desenvolvendo para dinamizar, ainda mais, a gestão do portfólio de crédito”, conclui o texto.
Confira o comunicado:
O Banco do Brasil S.A. (BB) informa que realizou, nesta data, cessão de carteira de créditos, majoritariamente em perdas, a Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios NãoPadronizado e Exclusivo (FIDC-NP), administrado pelo BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM. É a primeira vez que o BB realiza cessão de carteira cujo cessionário não pertence ao seu Conglomerado.
2. A carteira cedida possui valor contábil de R$ 2,9 bilhões e o impacto financeiro da
transação será de R$ 371 milhões, antes dos impostos, contabilizados no resultado do 3T20.
3. Esta operação é o piloto de um modelo de negócios recorrente que o Banco está
desenvolvendo para dinamizar, ainda mais, a gestão do portfólio de crédito.
Brasília (DF), 01 de julho de 2020.
Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo
Vice-Presidente Gestão Financeira e de Relações com Investidores
A carteira é um conjunto de clientes que contrataram empréstimos junto ao Banco do Brasil. No caso do conjunto que foi comercializado, a maioria não quitou as dívidas junto ao banco. Ao assumir a carteira, o BTG passa a ser o credor.
O valor e o tamanho da carteira são inéditos no mercado financeiro brasileiro. Até então, o Banco do Brasil negociava a cessão das dívidas individualmente.
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