Fábricas de brinquedos contratam funcionários após aumento da demanda durante a pandemia

No município são cerca de 20 indústrias de plástico que geram 40% da renda da cidade. Uma das empresas, que está há quase 20 anos no mercado, precisou contratar 70 pessoas para dar conta da demanda apenas em julho.

São 300 pessoas que trabalham na unidade e outras 230 de forma terceirizada para dar conta de produzir 600 mil brinquedos por mês, que são vendidos no Brasil, Paraguai, Uruguai e México.

“No mercado normal, em sete dias o pedido é entregue ao cliente. Hoje a gente já está com um prazo de trinta dias”, explica Eduardo Montanuci, que é gerente de marketing da empresa.

Em outra fábrica do município, foram contratadas 30 pessoas. Devido à urgência para contratação dos funcionários, a empresária Tatiana Fuglini optou por divulgar sobre as vagas de emprego com um carro de som.

“O retorno é muito mais rápido do que se você colocar nas redes sociais. A gente poder dar oportunidade para outras pessoas é um imenso prazer. Se a gente cresce, se está bom pra gente, está bom pra todo mundo”, diz.

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) prevê, até o fim do ano, um aumento da participação de produtos brasileiros no mercado interno. Já as importações das mercadorias chinesas, por exemplo, caíram quase 7% desde o início do ano, de acordo com o Ministério da Economia.

Além das fábricas, comerciantes do setor também estão comemorando o saldo positivo nas vendas, em relação a 2019.

“Eu acredito que 2020, se continuar como estamos, nós vamos atingir uma meta melhor que o ano passado”, afirma a dona de loja Antônia Brizotti.

*Com informações de Max Richter/TV TEM.

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