Não há como garantir que ‘lockdown’ no Reino Unido durará apenas um mês, diz governo

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Pessoas caminham por Manchester, no Reino Unido. Europa vive segunda onda do coronavírus. — Foto: REUTERS/Phil Noble

Por G1

O governo do Reino Unido afirmou, neste domingo (1º), que não há como garantir que o “lockdown” termine em 2 de dezembro, como era previsto inicialmente.

No sábado (31), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou novas medidas para conter a segunda onda de contaminações pelo novo coronavírus no país. O confinamento mais rígido duraria, a princípio, quatro semanas, começando à meia-noite do dia 5 de novembro.

O ministro Michael Gove afirmou, no entanto, que o período pode ser mais longo.

“Com um vírus tão maligno, e com sua capacidade de se mover tão rapidamente, seria tolice prever com absoluta certeza o que acontecerá em quatro semanas”, disse ele à emissora Sky News.

Segundo Gove, há uma “esperança fervorosa” de que o prazo de um mês seja suficiente para conter a pandemia, mas “não dá para garantir isso”.

Regras do novo ‘lockdown’

Boris Johnson afirmou que o aumento no número diário de novos casos de Covid-19 é maior do que o pior cenário previsto. Sem uma ação imediata, haverá risco de sobrecarga total do sistema de saúde britânico.

Para evitar o colapso, foram anunciadas as seguintes regras:

  • só será permitido sair de casa por razões específicas, como praticar exercícios, fazer compras essenciais ou cuidar de vulneráveis;
  • serviços não essenciais, como comércio e setor hoteleiro, serão fechados;
  • bares, restaurantes e pubs apenas poderão vender alimentos para viagem;
  • locais de trabalho só devem manter as atividades quando as funções exercidas não puderem ser realizadas de casa;
  • escolas e universidades seguirão abertas.
Europa está em alerta com a chegada da segunda onda de infecções da Covid-19
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