Após caso de estupro, moradores de Pipa protestam por mais segurança na comunidade

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Moradores de Pipa cobram providências por segurança, após caso de estupro — Foto: Isabel Pistelli

Por G1RN – Moradores da praia da Pipa, em Tibau do Sul, fizeram um protesto cobrando providência das autoridades locais para combater crimes como estupro e tentativas de estupro na região. O protesto foi motivado após uma moradora ter sofrido um abuso na semana passada. O caso foi registrado na Polícia Civil e está sob investigação.

O protesto aconteceu na tarde deste sábado (19). De acordo com a fotógrafa argentina Isabel Pistelli, que mora há 10 anos na região, uma amiga dela, também argentina, voltava do trabalho, por volta de 1h30 da madrugada da última quarta (16), quando foi abordada por um homem armado, que anunciou um assalto.

Moradoras de Pipa cobram aumento de policiamento após caso de estupro  — Foto: Isabel Pistelli
Moradoras de Pipa cobram aumento de policiamento após caso de estupro — Foto: Isabel Pistelli

“Ela geralmente vai de moto, mas estava a pé e teve que passar pelo local onde está acontecendo a construção de um posto de saúde, aqui na comunidade. Estava escuro, não tinha poste. Agora está iluminado”, afirmou.

Após a vítima entregar seus pertences ao assaltante, o homem a fez entrar em uma trilha de cerca de 80 a 100 metros e obrigou-a a tirar e roupa e masturbá-lo. Ela foi liberada após o crime.

O caso foi registrado na Polícia Civil. “Nós queremos providências, aumento do patrulhamento aqui. Só temos três policiais para cuidar de toda a comunidade”, afirmou Isabel. “Queremos que as mulheres possam voltar a andar sozinhas e tranquilas”, complementou.

Protesto de mulheres contra caso de estupro em Pipa — Foto: Isabel Pistelli
Protesto de mulheres contra caso de estupro em Pipa — Foto: Isabel Pistelli

Ainda de acordo com a fotógrafa, esse não foi o primeiro caso na comunidade, embora o crime também não ocorra com muita frequência. Segundo ela, as mulheres, muitas que trabalham até tarde, estão com medo de andar nas ruas. Uma reunião foi agendada para esta segunda-feira (21), com as polícias no município.

Os manifestantes também criaram um forma de socorro na comunidade, com apitos que foram distribuídos. “A ideia é que no caso de sentir medo, ou estiver em situação de perigo, apite. Desta forma, saberemos que está precisando ajuda”, explica Isabel.

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